Medo...




Tive medo...
Olhei o lugar mais recôndito do meu ser
Receei a fustigante saudade de ti
Chorei silenciosamente...
Senti a demência da minha alma
Procurei estilhaços teus no meu corpo
Tive medo...
Quis encontrar a luz das estrelas
Quis discernir a solidão da melancolia
Vi somente o escuro dos meus sentimentos
Senti em meus ombros o peso do pecado
Tive medo...
Assombrada pela possível renuncia à felicidade, que parece fugir-me entre os dedos...
Ouvi o grito na voz calada
Os nós no meu âmago, que bate descompassadamente
Desfizeram-se com o acre das lágrimas que dançaram no palco do meu rosto
Agora, sinto-me perdida... E... Continuo com medo do que observo dentro do meu ser.

5 comentários:

O Profeta disse...

Medo...um conceito...um mecanismo...


Esta é a alma que voa de um Profeta
Ao encontro do teu sentimento
Este é o sal de alva espuma
Que te ofereço e diadema de espanto…

Olhos de alma, da tua alma
Quero-os no cais da minha chegada
Espero por ti em manto de ternura
No encontro da minha caminhada


Bom fim de semana

Mágico beijo

Phantom of the Opera disse...

Tudo o que possas sentir é puro porque vem dentro de ti.

Este aroma que sinto aqui é perfeito.

Beijo

Phantom of the Opera disse...

O teu aroma transporta-me para o paraíso. Fecho os olhos e sinto-te...

Beijo doce

Nilson Barcelli disse...

Também gostei do teu espaço.

E dos poemas, embora sofridos.

Beijo.

Nilson Barcelli disse...

Também gostei do teu espaço.

E dos poemas, embora sofridos.

Beijo.