Sem rumo...


(Foto de: ABrito)


Sinto com absurdo a discrepância entre o meu âmago e a minha consciência...
Procuro um sentido que me acalme a alma...
Rebusco razões que me conformem nos momentos nefastos que se ostentam em mim...
As palavras tornaram-se vãs, os sentires demasiado controladores de mim mesma...
As razões perderam a sensatez, nada justifica, nada que possa encontrar me devolve sanidade às minhas atitudes perante o que quero atingir, perante o que sou e perante quem me rodeia...

Quebrou-se em mim o semblante mágico que tão bem revelava a forma de encarar, de coexistir comigo mesma, com os outros... Com a vida...
Onde estou? Como me encontro? Perdi-me...

2 comentários:

Rafael Castellar das Neves disse...

Essa angústia contagia na leitura...muito!!

gostei...

Rafael

Nilson Barcelli disse...

Reencontra-te.
Depressa.
Mas acho que isso já aconteceu a julgar pelo poema que publicaste a seguir...
beijo.