Chegada ao ermo...

(Foto de: ABrito)
Longe das palavras...
Sentindo a alma...
Pairo no ermo do meu âmago...
Perco o rumo...
Defronto as incertezas...
Rebusco nas páginas do passado a coragem que me dava alento...
A cada passo que dou, decalco no chão pétreo fragilidades que de mim brotam a cada instante...
Tomo o sulco da saudade...
O néctar da derrota...
A frustração de me dar por vencida, exausta...
Caminho sem norte, debruço-me no abismo...

Incontrolável o querer, o desejo...
Desconheço-me fraca, ambígua...
Degusto a insanidade, a impulsividade...
Não sei mais onde se situa a saída do labirinto em que se tornou a minha existência...

1 comentário:

Nilson Barcelli disse...

Não te deixes vencer...
Mas este texto é magnífico querida.
Beijo-te.