FELIZ NATAL...

Mais um Natal se aproxima
Um momento que deveria ser de Paz, Serenidade, Alegria e Proximidade de todos os que fazem parte das nossas vidas...
Por destino, ou por culpa nossa nem sempre assim é...
Cada vez mais, o Natal não passa de uma época de consumismo, de troca de presentes tantas e tantas vezes oferecidos com espírito egoísta, infelizmente nada pode mudar as mentalidades dos que assim agem...

Como vai ser o teu Natal?

O meu vai ser na presença de algumas pessoas que amo, infelizmente não todas as que desejaria, mas as vidas cruzam caminhos diferentes e não depende apenas de nós... Espero simplesmente que seja uma noite de Paz, mas com certeza vou chorar em alguns momentos, pois vou sentir nessa noite muito mais que nas restantes noites do ano, um vazio mais intenso, é nas alturas em que a família se reúne que mais sentimos a falta dos que já partiram ou dos que ao longo do tempo seguiram caminhos diferentes dos nossos...
Chorarei com saudade, com tristeza, mas recordando sempre o que de melhor houve na companhia deles, os cantigos natalícios que se calaram para sempre, a alegria imensa estampada no rosto de cada elemento de uma família enorme, as gargalhadas constantes, a algazarra de tanta gente junta!

O tempo passa, as dores das lembranças não nos matam mas vão-nos consumindo pouco a pouco, e tudo se vai perdendo! Uma certeza se fará sentir neste Natal e todos os que virão, tive uma infância e adolescência de sonho!

O Espírito do Natal, a União, a Importância dos momentos em família foram-me passados na integra!

Desejo a todos os meus queridos visitantes e amigos, um Santo e Feliz Natal, que no Novo Ano as Alegrias sejam uma constante, os Sonhos sejam uma Realidade, e que o Âmago sinta a Doçura da Paz!

A sempre amiga,
Jasmim


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Hoje parti sem rumo, num voar doce do sonho...
Senti saudades...
Senti as lágrimas dançarem no meu rosto sem as conseguir conter...
Lembrei momentos em que a vida me sorriu e no instante a seguir me "roubou" esse bom sentir...
Olho para trás e meu âmago transborda de desejos, de sonhos, de quereres sublimes mas, sempre, cada vez mais intocáveis...
Não sei discernir, ou melhor, talvez não o queira fazer, pois por momentos apetece-me sentir assim, sem saber se afinal me sinto bem ou não....
Minhas mãos limpam o rosto gélido pelas lágrimas que o afagam...
Meu peito sente-se apertado, num sufoco inconstante de sentimentos...
Meu corpo fraqueja e a minha alma deambula nas avenidas do meu eu...
Gritos contidos, calados, fustigam minhas entranhas...
E eu... Apetece-me continuar assim, sem saber o que sinto afinal...
Abraço esta demência...
E sorrio, o meu âmago ainda que magoado, sonha-te como se estivesses desde sempre junto a mim!