Saudades das tuas mãos a controlarem os estímulos do meu corpo...
A volúpia do teu ser a encarnar nos delírios das minhas entranhas...
A minha pele quase a atingir a dor de tanto desejo pulsado por cada poro...
Os gritos estagnados na voz que não se coordena com a respiração ofegante...
Saudades do sangue a ferver em mim... em ti... onde ninguém nos vê...onde ninguém nos ouve...onde as estrelas nos revelam as sombras dos nossos corpos...
Onde te palpo...onde te toco...onde te imploro o prazer que só tu sabes provocar em mim...
As fragrâncias fundidas de nós, encharcados, emaranhados de loucuras, culminados entre o delírio do bom que é ser-mos um do outro...
SAUDADES!

3 comentários:

Nilson Barcelli disse...

Um belo texto, sensualíssimo... gostei.
Beijos, querida amiga.

A.S. disse...

Entraste na minha noite
e o ardor animal do meu sangue
subia… subia…
em nosso rosto em orgia,
o desejo gemia.. gemia!...
E nos lábios
em nupcial encontro…
E a saliva
escorria… escorria...


Beijos...
AL

Anónimo disse...

Amei o texto. Tive a sensação de que fui vigiada por ti e que escrevestes o amor que vivo. Cada linha relatava a saudade do toque dele que tanto quero. Um abraço.