Saudades das tuas mãos a controlarem os estímulos do meu corpo...
A volúpia do teu ser a encarnar nos delírios das minhas entranhas...
A minha pele quase a atingir a dor de tanto desejo pulsado por cada poro...
Os gritos estagnados na voz que não se coordena com a respiração ofegante...
Saudades do sangue a ferver em mim... em ti... onde ninguém nos vê...onde ninguém nos ouve...onde as estrelas nos revelam as sombras dos nossos corpos...
Onde te palpo...onde te toco...onde te imploro o prazer que só tu sabes provocar em mim...
As fragrâncias fundidas de nós, encharcados, emaranhados de loucuras, culminados entre o delírio do bom que é ser-mos um do outro...
SAUDADES!
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